segunda-feira, 15 setembro, 2025
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Na ACP, hoje novos debates pela chapa única

Na verdade, diante do clima criado ao longo dos meses, a unidade é possível. A despeito de marcas que deixará na instituição do Barão do Serro Azul

 

Depois de meses em debates, por vezes com acusações que vão ferindo “a unidade necessária na ACP”, os dirigentes da Associação Comercial do Paraná reúnem-se  nesta terça, 27, de manhã, para nova rodada de negociações tendo como tema central a eleição que casa terá em outubro próximo.

Informações filtradas em diversos escaninhos da ACP, no final de semana, permitem vislumbrar-se o seguinte: já haveria consenso entre os grupos em disputa para a formação de uma só chapa. O milagre está sendo conseguido graças a alguns dos princípios defendidos com unhas e dentes pelo grupo mais influente da ACP, o dos ex-presidentes.

O grupo não aceita a hipótese de bate-chapa. De jeito nenhum. No entanto, dentre as fontes ouvidas  nos últimos dias pelo site, o imbroglio poderá se estender ate 11 de outubro, prazo final para registro de chapas.

Se as coisas estão marchando com certa morosidade em busca da unidade na ACP,  aparece como marco do “começo de entendimento” a reunião que o notáveis da ACP tiveram na última sexta-feira. Do encontro ficou bem claro que os cabeças da Associação não aceitam bate-chapa.

Antonio Gilberto Deggerone

É questão fechada: bate chapa expõe fraturas numa entidade que, emborá hoje limitada em seu  poder de expressão empresarial (cada cidade do interior tem hoje sua própria associação), ainda mantém em pé o carisma impresso por seu fundador há 132 anos, e que, mal o bem, tem  respaldo em boa parte  tem resumido do parte da opinião empresarial de Curitiba.

Assim, o que se observa é que Camilo Turmina, embora tendo se exposto a enormes desgastes – com palavra dada e descumprida no dia seguinte, segundo seus opositores -, vai fazendo prevalecer a candidatura  de seu “primus”, Deggerone. Pelo menos até agora. O que, traduzindo, pode-se entender que a chapa de Sarmento estaria “aberta ao diálogo conosco”, diz um ex-presidente da ACP, pedindo anonimato.

Os mais realistas, no entanto, não descartam ser possível as coisas mudarem muito até 11 de outubro, “fazendo reviver o bate chapas”.

Entre as condições para um eventual acerto a ser esboçado na terça (27), estaria – me adianta um ex-funcionário da ACP, a substituição de certos cargos de confiança, altamente remunerados, e que seriam, de fato, os engenheiros comprometidos em alimentar as linhas administrativas de Turmina. E sua eventual continuação, através desses altos salários, na condução da ACP.

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