segunda-feira, 15 setembro, 2025
HomeMemorialAlckmin pede que PGR proíba Bolsonaro de mentir e atacar sua honra

Alckmin pede que PGR proíba Bolsonaro de mentir e atacar sua honra

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) em evento de campanha, em São Paulo - Ricardo Stuckert
Geraldo Alckmin (PSB) em campanha, em SP. Foto: Ricardo Stuckert

UOL

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), ingressará com uma representação na PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Jair Bolsonaro (PL). Ele pedirá que o presidente seja investigado e punido pela prática dos crimes de calúnia e injúria.

Alckmin também solicitará a “adoção de medida cautelar que tenha a finalidade de coibir a reiteração da prática delituosa de assacar mentiras e ofensas à honra do representante”.

No sábado (24), em comício em Campinas (SP), o presidente Bolsonaro, candidato à reeleição, acusou Alckmin de ter roubado a merenda escolar das crianças enquanto era governador de São Paulo. “Do meu lado na minha chapa dois militares soldados do Brasil. Do lado de lá dois ladrões, um roubou o Brasil e o outro roubou merenda”, disse o candidato do PL.

“Evidencia-se que o candidato representado adota como estratégia de campanha a habitualidade de prática criminosa contra a honra de seus adversários, o que precisa ser severamente apurado e punido”, diz trecho da representação preparada pela defesa de Alckmin.

A representação destaca ainda que o ex-governador (então no PSDB) foi investigado, em seu último mandato à frente do estado (2015-2018), no caso que ficou conhecido como “cartel da merenda” ou “máfia da merenda” no governo de São Paulo, “mas que nada foi apurado que o pudesse comprometer”.

“Dessa maneira, requer-se seja estabelecida multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para o caso de reiteração das ofensas contra o requerente atinentes ao caso das merendas”, diz a representação.

Leia Também

Leia Também