Com a morte da Rainha Elizabeth II, a piada sobre a Linha Verde de Curitiba se concretizou. Em 96 anos de vida e 70 de reinado, a monarca do Reino Unido viu muitas coisas acontecerem neste mundo. Passou pela Segunda Guerra Mundial, Guerra das Malvinas, construção do túnel do Canal da Mancha, o Muro de Berlim ser erguido e derrubado, entre outros feitos. Contudo, a piada em Curitiba era a de que a rainha não viria o fim da Linha Verde da gestão Rafael Greca de Macedo – e assim aconteceu.
EXISTE OMISSÃO DA PREFEITURA DE CURITIBA?
O consórcio vencedor da obra da Linha Verde, foi constituído com uma antiga contratada que rompeu o contrato e deixou de ser punida pela administração de Rafael Greca de Macedo. A benesse em não punir realizada pela Gestão Greca, permitiu que a antiga contratada ganhasse novamente o mesmo objeto, com valores mais altos que do antigo contrato.
O novo consórcio contratado tem como participante a TCE Engenharia, empresa que integrava o consórcio que foi rompido anteriormente pela prefeitura por descumprimento do prazo. Na época, em novembro do ano passado, a obra deveria estar pronta, mas a empresa só tinha concluído 20% do trabalho.
NOVO CONSÓRCIO
O consórcio TC-Linha Verde é formado pela TCE Engenharia e pela empresa de asfalto Compasa Distribuidora de Derivados de Petróleo. Este foi o único a apresentar licitação em junho.
Conforme publicado no jornal Gazeta do Povo, o contrato anterior, assinado em 2019, previa R$ 70 milhões de custo total da obra. Ao antigo consórcio, a prefeitura pagou R$ 15 milhões, o proporcional pelos 20% de obra realizada.
Com as atualizações monetárias, o saldo a ser pago para a conclusão do contrato era de R$ 68 milhões. Apesar disso, o novo consórcio venceu a licitação com uma proposta de realizar a obra por R$ 124,7 milhões, quase o dobro do valor que a TCE Engenharia receberia se tivesse concluído a obra no final do ano passado.