
Candidato ao Governo do Estado pelo PDT deu entrevistas em Ponta Grossa
Assessoria
“A nossa candidatura é o que dá a possibilidade de que exista um segundo turno. Vai ter segundo turno, eu vou estar lá e nós vamos ganhar a eleição”, disse o candidato do PDT ao Governo do Estado, Ricardo Gomyde em entrevista ao portal D’Ponta News e à Rede T de Rádios, de Ponta Grossa. Para Gomyde, a campanha está apenas começando e a tendência é de crescimento, à medida em que o eleitor conhecer as suas propostas.
“Tenho absoluta certeza de que vamos crescer. Praticamente só há três candidatos competitivos, o PDT tem um bom tempo de televisão, uma boa estrutura perante todo o Estado. Nós vamos dialogando com o eleitor do Paraná”, afirmou.
*Temas de campanha*
Gomyde destacou que o PDT é o partido mais ligado à Educação e que tem propostas concretas para o setor, mas é preciso colocar em pauta outros temas importantes para o Estado, como o pedágio, por exemplo.
A proposta é manter a discussão sobre a renovação das concessões. A ideia é deixar a tarifa em torno de R$ 5 por praça, com a adoção do sistema de manutenção e conservação, que já é adotado em Santa Catarina e São Paulo.
“O que aconteceu é que essas pedageiras, sempre muito envolventes, foram tirando as melhorias que deveriam fazer do contrato com o governo. No entanto o preço da tarifa só aumentava. O paranaense era lesado toda vez que passava pelas cancelas do pedágio e a nossa produção da mesma forma. Ia encarecendo o custo para que depois, quando fosse exportar, a gente tornasse menos competitivo o produto paranaense”, explica.
Em 2021, com o fim do contrato, que tinha validade de 25 anos, o governo não realizou nova licitação e postergou a discussão para 2023. “As nossas rodovias estão esburacando, as cancelas de pedágio estão completamente abandonadas. É o marco da falta de planejamento e falta de visão e responsabilidade para com as coisas do Estado”, destaca.
Ele ainda continua. “E o atual governador, que deveria ter licitado, não licitou. Num primeiro momento aceitou a proposta do governo federal, que era horrível. Ia tornar o pedágio do Paraná pior do que aquele contrato anterior. Não só do ponto de vista da tarifa e de outras questões, mas também porque vão colocar nesta proposta mais 15 novas praças de pedágio, fora as que já tinham”, argumenta.
