
Presidente passou a maior parte do seu mandato com avaliações piores que a dos seus antecessores
VEJA
A avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem melhorado de forma estável, com aumentos sucessivos ao longo dos últimos quatro meses que mostram um acréscimo de cinco pontos percentuais desde maio, segundo o instituto Datafolha. A 45 dias da eleição, 43% dos eleitores avaliam o governo como ruim ou péssimo contra 26% que o consideram regular e 30% que dizem que ele é ótimo ou bom.
É o resultado mais positivo para o presidente desde março. Na pesquisa divulgada no final de julho, 45% consideravam o governo ótimo ou bom, 28% o avaliavam como péssimo e os mesmos 26% o classificavam como regular. Em dezembro do ano passado, 53% avaliavam o mandato como ruim ou péssimo.
O atual levantamento foi realizado entre 16 e 18 de agosto, os dois primeiros dias com campanhas de rua, com 5.744 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Bolsonaro passou a maior parte do seu mandato com avaliações piores que a dos seus antecessores. Em períodos próximos de seu tempo de gestão, segundo o Datafolha, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 38% de aprovação e 19% de reprovação em junho de 1998, Lula (PT) tinha 38% de aprovação e 21% de reprovação em julho de 2006, e Dilma (PT), em julho de 2014, tinha 32% de aprovação e 29% de reprovação.
