
O Sr. Nilton Cesar Pabis, de Irati, poderia ter sido diplomata, mas resolveu pedir-me com tom impositivo, que retirasse do ar matéria jornalística que reproduzi do site Contraponto, em 28 de julho deste ano. Já atendi ao pedido. Não tive interesse em denegri-lo, senhor Pabis que, suponho, tenha alguma intimidade com a vida das notícias, já que presidiu associação de jornais do interior.
Na verdade, parece desconhecer que notícias sempre agradarão a alguns, e serão amaldiçoadas por outros; especialmente as que envolvem situações esdrúxulas, nebulosas…. Calúnias e difamações, estas sim, merecem as penas da lei. O resto é notícia quente, mesmo que chegando tarde, depois de tempos do “delito”
Para mim, Sr.Pabis, a informação só agora me chega, dando conta que o senhor e o secretário de Comunicação estadual de então, Marcelo Cattani, foram considerados sem culpa pelo TCE. É o mesmo tribunal que os apontara em falta com erário… Notícia esclarecida, com a novidade de que o senhor e o outro citado não devem ao erário. Demos Graças, então. Esclarecimento tardio? Não, melhor que nada.

Por favor, senhor Pabis, não use de linguagem intimidatória. Vai perder seu tempo e, quem sabe, me obrigar a outras deambulações sobre a área que o senhor diz defender. Até porque, a esta altura da vida, estou escaldado, sei enfrentar situações não encaminhadas diplomaticamente, e driblo os que sempre arranjarão meios para se impor em situações nebulosas. E mais me preparo para enfrentar os que tentam me amedrontar com o “blá blá blá” de certos causídicos criados em vizinhança do xadrez, ou coisa parecida…
Por fim: sugiro que, se não estiver satisfeito com o andar de minha carruagem, recorra à Justiça. Exemplos recentes e próximos não lhe faltam, podem inspirá-lo, para o bem, ou para o mal…
Aroldo Murá, Curitiba, 4 de agosto de 2022

A CARTA, NA MÃO ERRADA
Prezado Sr. Aroldo Murá,
