
Blog do Tupan e Plural
Na década passada, o PSB do Paraná – partido do deputado federal Luciano Ducci – iniciou o projeto para ser o maior do Estado. Mas as coisas não deram certo e o início da decadência começou quando Ducci perdeu a eleição de 2012 para Gustavo Fruet (PDT). Desde então, tudo desandou, mesmo tendo dado um suspiro em 2018, quando elegeram uma bancada de cinco deputados estaduais (Alexandre Curi, Luiz Cláudio Romanelli, Jonas Guimarães, Tiago Amaral e Artagão Junior) e dois federais (Luciano Ducci e Aliel Machado).
Veio a janela eleitoral de 2022, e a maionese do PSB azedou: sobrou apenas Luciano Ducci e, na convenção estadual da semanapassada, dúvidas surgiram de como estaria a chapa para 2022, tanto para a Assembleia Legislativa quanto para a Câmara Federal.
Para concorrer em 2 de outubro, a convenção do PSB homologou 24 nomes para federal, ficando sete vagas em aberto; para estadual foram 36 concorrentes quando poderia lançar até 54 candidatos, 18 a menos. Os nomes mais fortes para a Assembleia Legislativa são os de Luiz Corsi (ex-deputado estadual), Diego Xavier (leia mais abaixo) e o filho do ex-deputado Felipe Lucas, Rafael Lucas.
Para a Câmara Federal, o jogo das cadeiras apontam Luciano Ducci, Olizandro Ferreira e Marcos Ceschin como principais concorrentes.
O PSB não terá candidato ao Senado Federal e ao Palácio Iguaçu, mas vai apoiar a reeleição do governador Ratinho Junior, mesmo com o partido tendo a vice de Luiz Inácio Lula da Silva na Federação Brasil da Esperança, que apresentou um candidato no Paraná.

DIEGO XAVIER
Uma das ideias mais importantes do Parlamento é que a composição seja um espelho da sociedade, com representantes que lutem pelas causas de todos os cidadãos. No entanto, os Legislativos brasileiros quase não têm pessoas da comunidade LGBTQIA+. Na Assembleia Legislativa do Paraná, por exemplo, não há nenhum gay assumido.
