
Por Jaime Lechinski, jornalista
“Vivas para mestre Aroldo. 82 anos hoje, pleno da energia intelectual que há décadas faz dele uma das grandes referências cá da Terra, especialmente para as muitas gerações de jornalistas que ajudou a formar.
Poderia brilhar em veículos nacionais ou internacionais, mas preferiu quedar-se aqui. Sorte nossa!
Aroldo é múltiplo. Nele convivem o repórter inquieto, o estudioso de religião, o homem de cultura – destaque para as artes plásticas -, o analista político. Sua casa é livros, é quadros, é computadores, e sua alma gentil logo denuncia que ali é o habitat de um oráculo.
Sempre disputado pelos veículos de comunicação, a ele nunca faltou o espaço para exercer o talento, sobretudo para iluminar as cenas mais complexas, algo que o noticiário cotidiano nem sempre consegue fazer. E quando os veículos começaram a minguar, premidos pela crise mundial do setor, ele criou seus próprios espaços – sua coluna eletrônica diária é uma das principais fontes de informação da cidade, enquanto “Vozes do Paraná”, que lançou há mais de 10 anos, provavelmente é hoje a maior coleção histórico-biográfica do Estado.
E o Instituto de Ciência e Fé, que generosamente criou há cerca de 20 anos, representa uma reflexão – que se impõe crescentemente – sobre essas duas faces da aventura humana.
Saúde, professor Aroldo.”
