terça-feira, 18 novembro, 2025
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Considerações sobre o baixo clero que vive em Camilo Turmina

Camilo Turmina

Com ele, a Casa do Barão de Cerro Azul vive um momento de quebra da unidade, qualidade que o atual presidente não sabe manter. O homem confunde tudo, análise crítica, informação, “fofocas”. Tudo pela “glória que fica”

 

O Sr. Camilo Turmina, que algumas vezes foi ao lançamento de meu livro “Vozes do Paraná, Retratos de Paranaenses”, agora inexplicavelmente lança anátemas e vitupérios contra dois jornalistas – eu e o Reinaldo Bessa-, sugerindo que o fato de noticiarmos a crise na Associação Comercial do Paraná prende-se a interesses pecuniários contrariados.

E, com a maior cara de pau, condena-me, por ter buscado patrocínios da ACP. Na verdade, enviei correspondência à ACP em dois dos meus 12 lançamentos, esperando que a entidade se colocasse como milhares de leitores e algumas pessoas jurídicas que compram meu livro pelo seu valor documental. Esses pedidos são parte de esforços de marketing, o presidente da ACP deveria saber… Ou, pelo menos, seu assessor máster, Lourival Brasil, já deveria tê-lo ensinado.

Aroldo Murá e sua obra: volumes 1 a 12 de “Vozes do Paraná”

Afinal, patrocínios e compras garantem a existência de bens culturais, tais como os previstos pela Lei Rouanet. Deveriam ser louvados por alguém que diz representar o mundo do comércio de Curitiba… Esclareço: o patrocínio foi pedido uma vez. E a ACP em só uma ocasião comprou poucos livros “Vozes do Paraná”. Houve uma segunda, quando o dirigente da ACP, que comprara os livros pela entidade, acabou anulando a compra.

“Vozes do Paraná” é documental,  registra vidas e obras de notáveis paranaenses, o que não inclui gente integrante do nosso baixíssimo Clero. Caso do Sr. Turmina, que vai remando contra os avanços da sociedade paranaense com mastodôntica fúria em direção à sua preocupação maior: manter-se no poder por meio de áulicos de fidelidade canina, um deles, com salários altíssimos.

Sede da ACP

Para ele, conseguir R$12 milhões no caixa da ACP vale mais do que manter a palavra dada, como a da promessa de apoiar um de seus vice-presidentes, OFM, nas eleições deste ano. Não vou repetir o erro de Turmina, dizendo que ele tem interesses “inconfessáveis” ao tentar perpetuar-se na ACP.

Afinal, não somos do mesmo Clero, tenho história e biografia no Paraná. Como, aliás, a própria ACP reconheceu, em agosto de 2019, ao conceder-me o diploma de “Cidadania Associação Comercial do Paraná”. O título teve apoio unânime da diretoria da ACP, sabe o Sr. Turmina – homem de memória seletiva -,que a ele deu seu aval.

Pedro Chagas Neto
Pedro Chagas Neto, jornalista

Não fica bem para o presidente da casa do Barão do Cerro Azul, um herói da Pátria, manifestar-se, como o tem feito em grupo de associados na Internet, lascando que essas notícias jornalísticas  não passariam de fofocas. Não me surpreendo: os  recursos de lógica e gramaticais nunca foram forte do relojoeiro, que precisa, de vez, acertar contas com a Sociedade. A começar pelo básico de um aglomerado humano democrático: o cumprimento da palavra dada.

E evitar manifestações bregas, como as dirigidas ao jornalista Pedro Chagas Neto, um dos melhores quadros  da mídia brasileira que, até agora mostrou-se um herói paciente, corrigindo a verborragia e imoderações de Camilo, que tem de acertar os ponteiros com a sociedade se quer, um dia, ser lembrado muito além do relojoeiro que é descontrolado e atrasado, expert em fugir da “hora certa”…

Aroldo Murá G. Haygert, jornalista profissional desde 1960.
17 de junho de 2022

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