quarta-feira, 19 novembro, 2025
HomeMemorialMagno Malta ataca ministros do STF e acusa Barroso de "bater em...

Magno Malta ataca ministros do STF e acusa Barroso de “bater em mulher”

Fotos: Moreira Mariz/Agência Senado e Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

O ex-senador criticou também Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber em um evento conservador no interior de São Paulo

 

Correio Braziliense

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-senador Magno Malta aproveitou uma palestra na Conservative Political Action Conference (CPAC Brasil), o maior evento conservador do mundo, para fazer críticas pesadas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A conferência ocorreu no último sábado (11/6) e domingo (12/6) em Campinas, interior de São Paulo.

Malta atacou os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, citando nomes e fazendo sérias acusações. Dentre estes, o ministro Barroso foi alvo das mais duras críticas, onde o ex-senador o acusou de agredir mulheres. “Só falo do que posso provar”, garantiu ele.

“Barroso quando ele é sabatinado a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, por espancamento de mulher. Além de tudo, o Barroso bate em mulher”, acusou Malta. Além disso, o bolsonarista falou sobre o passado do ministro como advogado, em que atuou na defesa do ativista Cesar Battisti, e de posicionamentos favoráveis ao aborto e à maconha.

Em 2013, quando Barroso ainda atuava como advogado e tinha acabado de ser indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff à vaga de ministro do STF, ele foi acusado por uma advogada de calúnia, difamação e agressão contra ela. Na época, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon considerou as acusações ineptas.

Procurada pelo Correio, a assessoria de imprensa do STF afirmou, por meio de nota, que a história da advogada que acusou Barroso de agressão é “delirante”, que o ministro “nunca sequer viu a referida advogada” e que não há “qualquer vestígio de veracidade na fala de Magno Malta”. “O gabinete do ministro Barroso informa que, em 2013, chegou ao STJ recurso de uma advogada dele desconhecida, em uma ação contra diversos agentes públicos. Entre eles, desembargadores, procuradores e o próprio ministro, à época advogado. A referida advogada, numa história delirante, dizia ter sido atacada moralmente na tribuna durante uma sustentação. O ministro nunca sequer viu a referida advogada. O fato simplesmente não aconteceu, vindo o recurso a ser arquivado”, disse a nota.

Leia Também

Leia Também