
G1 Paraná
O fotógrafo André Fritoli, morto por um policial federal que baleou clientes de um posto de combustíveis em Curitiba, estava em uma chamada de vídeo com um irmão quando o suspeito entrou no local atirando.
Em entrevista à RPC, o irmão, George Fritoli, disse que estava com André e outros familiares em um show e que, após o evento, o fotógrafo e a namorada foram para um posto de combustíveis e o restante do grupo foi para outro. Os dois, então, conversavam pelo telefone, quando George ouviu disparos e perdeu o contato com André.
“Na hora eu estava jantando em outro posto, com minha prima, minha outra prima também. Fiz uma chamada de vídeo com ele, que estava com a namorada. Estava conversando, rindo. No fundo, escutei alguns tiros, bem no momento em que ele (o policial) entrou. Aí a chamada desligou”, disse.
Preocupado, George conta que enviou uma mensagem para o irmão e, em seguida, ligou para a namorada do fotógrafo, que atendeu chorando e disse que André havia sido baleado. George disse que, ao ouvir isso, se encaminhou ao posto.
ENTENDA O CASO
Tudo ocorreu em no dia 2 de maio. O policial federal Ronaldo Massuia foi preso após balear clientes e funcionários da loja de conveniências do posto, que fica no bairro Cristo Rei. Além de matar o fotógrafo André Fritol, os disparos feriram outras três pessoas.
A defesa de Massuia afirma que trabalhará para a produção das provas pertinentes à correta compreensão dos fatos, visando garantir os direitos à ampla defesa do policial.
