
Estadão
Cresce dentro do PT e também no PSB a expectativa de que Geraldo Alckmin “retorne ao centro”, em referência aos acenos à esquerda feitos pelo ex-governador paulista e atual vice na chapa de Lula. O mais recente ocorreu na última quinta, quando Alckmin ouviu a Internacional Socialista no congresso do PSB, seu novo partido.
A avaliação de aliados é a de que o ex-governador precisa ser o elo de Lula com três relevantes segmentos: agronegócio, evangélicos e mercado financeiro. E que para desempenhar bem esse papel “Alckmin tem que ser Alckmin”. O ajuste de imagem do ex-governador já está em ação e deve ficar evidente no lançamento da pré-candidatura da dupla, em 7 de maio.
ARITMÉTICA
A relevância do papel de Alckmin entre eleitores de centro reside na perspectiva, entre lulistas, de que Jair Bolsonaro deve abocanhar entre 5 e 10 pontos da vantagem que Lula tem sobre ele hoje no Nordeste, graças ao Auxílio Brasil. Alckmin teria então que ajudar a ganhar “eleitores no campo bolsonarista” para compensar.
