domingo, 29 junho, 2025
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NACIONAIS: ONYX É TERRA.

Ministros Mandetta e Tereza Cristina

Parlamentares do DEM se dizem “decepcionados” com a postura de Onyx Lorenzoni diante da fritura a qual o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, vem sendo submetido pelo presidente Jair Bolsonaro. Reclamam que, embora seja correligionário e amigo pessoal de Mandetta há anos – ambos são do DEM –, o ministro da Cidadania não fez qualquer gesto para defender o colega dentro e fora do governo. O que mais os decepciona, porém, não é isso. Deputados e senadores do DEM aliados do atual ministro da Saúde atribuem a Onyx o principal lobby junto a Bolsonaro para emplacar Osmar Terra no lugar de Mandetta.

 

  1. O que quer Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 6, em reunião ministerial no Palácio do Planalto, que quer participar mais diretamente das decisões tomadas por seus ministros em meio à pandemia do coronavírus. Segundo relatos de ministros feitos sob reserva a Crusoé, Bolsonaro disse que está sob forte “ataque”

político e da imprensa e, por isso, cobrou que seus auxiliares não só fiquem a seu lado como o defendam publicamente. No encontro, o presidente afirmou estar tentando conciliar a manutenção de vidas com a questão econômica, mas voltou a repetir que não há como o país ficar em quarentena até agosto.

 

  1. O recado de Tereza

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fez uma breve intervenção na reunião ministerial desta segunda-feira, 6, no Palácio do Planalto, defendendo a importância de o Brasil manter uma boa relação com a China. Tereza disse aos colegas ter consciência de que o país asiático tem suas polêmicas, mas lembrou que o agronegócio brasileiro precisa exportar seus produtos para os chineses.

 

  1. Um gesto de Mandetta?

O Ministério da Saúde orientou parte das unidades da federação e dos municípios que adotaram o distanciamento social ampliado, em que toda a população permanece em isolamento, a migrarem para o distanciamento social seletivo, no qual a restrição aplica-se a integrantes do grupo de risco, como idosos e doentes crônicos . A transição, que poderia acontecer a partir da próxima segunda-feira, 13, é recomendada apenas para os locais em que os pacientes infectados pelo novo coronavírus não tenham comprometido mais de 50% da capacidade das instalações do sistema de saúde existentes antes da chegada da pandemia no país. No governo, a orientação foi interpretada como um gesto do ministro da Saúde a Jair Bolsonaro.

(site da revista Crusoé)

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