Que há um componente forte de “show off” no ministro Mandetta não se pode negar. Afinal, ele é político, sabe se exibir para todas as plateias.
Mas que ele se sai muito bem na posição difícil de coordenar a área de saúde do país no combate à pandemia é inegável. Isso apesar das reclamações do presidente Bolsonaro sobre o ministro ter dominado a cena do corona.
SEM DESCULPAS
O que é indesculpável é que nessa hora uma certa campanha de ódio se faça contra o homem que tem a responsabilidade de comandar a batalha pela vida.
Tal campanha chega ao mais baixo nível, revolvendo até a vida universitária de Mandetta, acusando-o de ter se formado na Universidade Gama Filho, do Rio, depois fechada pelo MEC.
Ora, isso é baixaria: a Gama Filho formou tanta gente ao longo de dezenas de anos, Mandetta incluso, com todo o aval do MEC.
É golpe sujo o que fazem contra esse político bem articulado e cercado de equipe técnica de primeira. O que é sintoma de inteligência.
E, a propósito, é bom lembrar que o melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve é economista, José Serra, com todos os seus “pecados” de vida pública. Com ele, por exemplo, vieram os remédios genéricos e o Brasil universalizou o combate à AIDS, tornando-se, por isso, padrão mundial na área.