
Não conheço o jornalista Sandoval Mateus. Diziam-me que é brilhante, testemunho de gente que com ele cursou Jornalismo na UFPR. Agora constatei que é tudo verdade, ao ler o texto que o jovem produziu examinando, com senso de humor e forte espírito crítico, as gastanças do prefeito Rafael Waldomiro em suas viagens e com dinheiro público.
Lembram-se de duas refeições, num dia, custando R$ 1.300,00?
A peça preciosa de Sandoval está no portal Plural, que o leitor pode acessar (abaixo).
FIEL NO POUCO
Com a manifestação do jornalista, cidadão de evidentes tonalidades “à gauche” – o que, em certos momentos pode ser bom -, Sandoval Mateus parte do absurdo de uma garrafa de água mineral pela qual Rafael Waldomiro pagou a R$ 28,00, e que pode ser comprada a partir de R$ 7,00, para mostrar que o barroco prefeito não entendeu a lição dos romanos: “in pauca fidelis”.
Quer dizer: é preciso que especialmente o administrador público seja fiel no pouco, a partir do que se medirá sua fidelidade ao muito.

SEM LICITAÇÕES
O muito, por exemplo, podem ser os R$ milhões que o prefeito de Curitiba autoriza diariamente, tal como o fez a partir de 200 canetadas com que dispensou a Prefeitura de licitar obras e serviços, e que estão em plena vigência à moda Waldomiro Greca de Macedo. Tudo à desculpa de emergências mal explicadas.
A água mineral San Pellegrino, que mexe com nossas preocupações, é emblemática de uma administração que tem enormes contas para prestar ao cidadão.
O “precioso líquido”, em seu papel pedagógico, ao mesmo tempo restaura em mim, a partir de Sandoval, parte da confiança que eu havia perdido nas novas gerações quanto a seu espírito crítico.
Veja portal Plural: https://www.plural.jor.br/olha-olha-olha-olha-a-agua-mineral/