Não é difícil ouvir boas fontes, bem posicionados nos meios políticos, com credibilidade para exercícios futurológicos em torno das mudanças que Beto Richa deverá fazer até o fim do ano e no começo do próximo.
E elas nos falam dessas mudanças, algumas previsíveis. Afinal, novo mandato, novo governo e uma série de compromissos com os aliados que o ajudaram a se eleger em primeiro turno, são indicativos que a administração estadual terá também novos auxiliares.
2 – FAZENDA: “HÍBRIDO”
“A maior dificuldade de Richa está em encontrar um futuro secretário da Fazenda, caso ele não mantenha o atual titular, considerado eficiente do ponto de vista técnico, mas sem o perfil ‘híbrido’ que o cargo requer”, diz uma fonte, decodificando o que seja “híbrido”, neste caso: é aquele técnico de capacidade comprovada e com o necessário embalo político… Hauly foi um ‘híbrido’, só para lembrar, pois seu retorno à Fazenda estaria fora de cogitações.
3 – SCHMIDT FICA
Para avaliadores com amplo trânsito nos meios tucanos – e dizem que ‘muito próximos de Richa’ – pelo menos um dos atuais secretários, Paulo Schmidt, da Educação, “pode ficar tranquilo, deve continuar na posição”.
Para Flávio Arns (PSDB), ex-deputado federal, ex-senador, educador de longa tradição (e vindo de família de educadores), ex-secretário de Educação e ainda vice-governador, Beto Richa estaria reservando uma das ‘joias da coroa’: concorrer à Prefeitura de Curitiba, na sucessão de Gustavo Fruet.
Arns, com a educação e a discrição que o caracterizam, sempre negará (nesta fase atual) qualquer tratativa com vistas à Prefeitura.
Já o grande aliado Ratinho Junior “poderia ser o que quisesse no novo mandato”. Mas deverá ficar – segundo fontes palacianas – na mesma Secretaria de Desenvolvimento Urbano, em que teria se saído “muito bem”. Ratinho não é candidato a concorrer à Prefeitura.
(PROSSEGUIRÁ)