
Reclamações começam a chegar à Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa, por parte de associações e ONGs que atuam em Campo Magro em defesa do meio ambiente e das realidades turísticas do município.
A mais insistente delas indica que moradores locais “estão apreensivos com a possibilidade de instalação de um cemitério particular na região da Colônia Rodrigues e Jardim Bom Pastor, Área de Preservação Ambiental do Passaúna”.
MANANCIAIS
Segundo os relatos, “o terreno em que se pretende construir o cemitério vertical está localizado em uma área que faz divisa com chácaras de produtores agrícolas, escolas de ensino fundamental, educação especial e residências da comunidade local.” Outro argumento dos moradores “é que na região existem vários mananciais de grande porte e que abastecem a população da cidade”, segundo relato dos que reclamam.
Antes de tudo – é minha opinião – têm de ser ouvidos organismo estaduais e federais técnicos, de áreas como preservação ambiental (IBAMA e Instituto Ambiental do Paraná) e de defesa do patrimônio histórico.
Acho que um cemitério particular não é, necessariamente, danoso a uma comunidade. Desde que assegurada a defesa do ambiente da história, além da lei de zoneamento local. Por isso, devagar com o alerta: ele pode proceder ou não.
Hoje em dia há conhecimentos técnicos suficientes que impedem a contaminação ambiental a partir de cemitérios.
