quarta-feira, 5 fevereiro, 2025
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Mercado imobiliário: as novidades dos últimos dias

Assessorias – Confira as novidades do mercado imobiliário de Curitiba e região nos últimos dias:

Edifício Monaco já tem 18 apartamentos vendidos em Guaratuba

O mercado imobiliário de alto padrão de Guaratuba segue em ascensão. Em trinta dias, o Grupo Nativa comercializou dezoito unidades do seu mais novo empreendimento, o Edifício Monaco. Lançado no último dia 15 de novembro, em evento para investidores no Iate Clube de Guaratuba, a construção ocupa uma área total de 1.440m², apenas a duas quadras da Praia Central de Guaratuba.

Com treze pavimentos, estão disponíveis três sugestões de plantas com área total de 366m², 370m² e 393m², as obras iniciam no terceiro trimestre de 2025 e a previsão de entrega é para 2028. Entre as comodidades das áreas privativas estão o espaço gourmet, churrasqueira, generosas sacadas e unidades com três ou quatro suítes. Entre as áreas comuns do Edifício Monaco está o rooftop com piscina, academia, salão de festas, brinquedoteca e espaço zen. O projeto também prevê o uso de energia fotovoltaica, reuso da água da chuva, estação de recarga para veículos elétricos e acessibilidade em todos os ambientes.

Segundo o diretor comercial do Grupo Nativa, Heros Fanini, o mercado de imóveis de alto padrão em Guaratuba segue aquecido. “Vendemos praticamente um apartamento a cada dois dias. O Monaco é o principal empreendimento do litoral do Paraná em décadas, uma excelente oportunidade para investidores e veranistas”, lembra Fanini.

Parceria inédita – Entre os highlights do empreendimento está a assinatura da fachada pela Baggio Schiavon Arquitetura. Com mais de 40 anos de atuação e mais de 1100 projetos entregues, o escritório dos arquitetos Manuel Marcos Baggio e Flávio Appel Schiavon — pela primeira vez realizou um projeto de fachada de um edifício em Guaratuba. “A cidade vive um grande desenvolvimento imobiliário e comemoramos com o design icônico do Edifício Monaco que marcará a paisagem da praia querida dos paranaenses”, disse Manuel Baggio.

Rentabilidade e preço de custo – Desde 2008, o Grupo Nativa já comercializou mais de 300 unidades em 17 edifícios em Guaratuba através do Preço de Nativa de Custo — sistema no qual o investidor constroi em parceria com a empresa, tornando o imóvel muito mais barato para o consumidor final. Na primeira etapa a Nativa prospecta o terreno e abre a sociedade no empreendimento para investidores, depois a empresa cumpre todas as etapas da obra até a entrega das chaves. “Essa metodologia aplicada permite ao investidor uma rentabilidade de pelo menos 45% quando a obra é entregue. Hoje, nosso metro quadrado na planta está entre 6.500 a 7 mil reais o metro quadrado, podendo chegar até 10 a 12 mil na conclusão da obra”, garante Heros Fanini.

Construtora O3 vende 55% de empreendimento em quatro dias

Divulgação

A construtora O3 apresenta seu novo lançamento, o The Balance, que teve 55% unidades vendidas em quatro dias de pré-lançamento.  “A O3 traz uma proposta de moradia que vai além de um endereço: é um estilo de vida que valoriza o equilíbrio, a inovação e o respeito ao meio ambiente, em um espaço que integra o ecossistema urbano”, afirma a diretora administrativa da O3, Gisele Ott.

O empreendimento apresenta um projeto compacto, de alto padrão, pensado para atender moradores e investidores exigentes que valorizam design arrojado e soluções ambientais. Localizado na Rua Martim Afonso, 2845, próximo ao Parque Barigui, um dos mais icônicos pontos de lazer de Curitiba, o “The Balance” é um empreendimento que redefine o conceito de urbanidade sustentável.

O projeto arquitetônico, assinado por Keiro Yamawaki, da ArquiBusiness, traz uma parte do edifício em balanço, sem pilares de sustentação embaixo, criando uma estética moderna e desafiadora, que simboliza a busca pelo equilíbrio perfeito entre funcionalidade e estilo. O projeto de interiores é da arquiteta Patrícia Gasparelo de Alborta, da Paalbo Arquitetura.

São nove pavimentos, com 84 unidades residenciais – entre estúdios, de 21,26m² a 34,82m² e coberturas, de 48m² a 64m², com opção de unidades com sacada com churrasqueira. O empreendimento oferece área de lazer completa, com piscina, salão de festas, salão de jogos, pet place, academia, sauna, e espaços de convivência ao ar livre, como o fireplace e o lounge gourmet, além de lavanderia compartilhada e mercado autônomo. Os ambientes proporcionam uma experiência de viver bem em um ambiente urbano, com fácil acesso à natureza e às comodidades da cidade. A proximidade com vias de grande movimento garante mobilidade e conveniência, como mercados, restaurantes e shoppings no entorno.

As práticas sustentáveis são destaque no The Balance, que conta com sistemas de reutilização de água para irrigação de jardins e limpeza das áreas comuns, utilização de materiais com menor impacto ambiental e áreas verdes em espaços ajardinados integrados ao projeto, proporcionando maior contato com a natureza. A central de vendas da O3 está localizada na Rua Julia Wanderley, 296 – Mercês. Lá, é possível obter mais informações sobre o The Balance.

Incentivos impulsionam edifícios que favorecem a “fruição pública”

Divulgação

Considerados uma evolução urbanística de cidades adensadas, os empreendimentos com espaços de passagem e convivência no térreo estão entre as principais tendências da construção civil nas capitais brasileiras. Em Curitiba, o setor recebeu um estímulo da administração municipal, com a Lei 15.824, complemento da nova Lei de Zoneamento de Curitiba que prevê benefícios aos novos edifícios que favoreçam a “fruição pública“. O conceito está associado à ampla oferta de áreas qualificadas para o uso público, que privilegiem os pedestres e promovam o desenvolvimento de atividades com valor social, cultural e econômico nas cidades.

Com o estímulo da legislação, os projetos privados que criam espaços abertos e de livre circulação nos pavimentos de acesso à rua já começam a sair do papel na capital paranaense. No bairro Alto da Glória, a incorporadora AGL iniciou, em 2024, as obras do Moní, edifício residencial que terá o pavimento térreo aberto, destinado aos usos privado e público, com área de convivência inspirada no antigo boulevard da João Gualberto. “Tomamos a decisão de criar, no pavimento térreo do Moní, um espaço aberto e acolhedor, que incentiva a convivência. Não será apenas uma passagem para pedestres, mas uma área pensada para atrair as pessoas. A proposta é descontinuar uma lógica de isolamento que torna as cidades hostis”, afirma o diretor executivo e sócio-fundador da AGL, Luiz Antoniutti.

O empreendimento é um dos primeiros a se beneficiar da legislação municipal sobre “fruição pública”, que representa um passo importante para alinhar o desenvolvimento urbano de Curitiba às diretrizes do Plano Diretor da cidade. Mas, ao contrário da lei, o conceito de fruição pública, em si, não é novo, de acordo com o arquiteto e urbanista Andrei Crestani, um dos sócios fundadores da Urbideias, estúdio responsável pela consultoria em inteligência de dados urbanos e projeto de arquitetura paisagística do Moní.

A ideia passou a ser defendida no movimento urbanista a partir da década de 1960, em contraponto ao pensamento progressista modernista que ocorria naquele momento em cidades como Nova Iorque (EUA), Londres (Inglaterra) e Hong Kong (China). “As cidades passaram a se preocupar mais com o efeito da propriedade privada sobre a vida urbana, fechada em relação à rua, e com o estímulo desmedido ao trânsito veicular”, conta.

Várias décadas depois, capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba criaram, em seus Planos Diretores e Leis de Zoneamento e Uso do Solo, mecanismos para impulsionar a construção deste tipo de empreendimento de uso misto e fachada aberta, e o conceito de “fruição pública” passou a ser também instrumentalizado em forma de lei . “A partir de 2021, com a mudança na Lei, Curitiba passou a ter a fruição pública como mais um incentivo para viabilizar que os projetos contemplem uma maior integração entre o ‘dentro e o fora do lote’, e, com isso, as incorporadoras recebem uma contrapartida relacionada ao potencial construtivo de seus lotes”, explica.

Entre as soluções de “fruição pública” do Moní estão o acesso principal ao empreendimento na esquina, valorizando a vista do edifício e a integração urbana; a conversão do espaço de estacionamento em praça aberta ao público, incentivando a integração urbana; substituição do jardim frontal por um boulevard público com espaço para permanência; bicicletário para incentivar a mobilidade sustentável para o público externo e interno; áreas verdes que mitigam o desconforto acústico; rua compartilhada, que permite o uso pelo pedestre; mobiliário urbano de acordo com as diretrizes do IPPUC, que estimula a permanência no local.

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