quinta-feira, 26 dezembro, 2024
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“Ainda Estou Aqui” ultrapassa 1 milhão de espectadores

Assessoria – Indicado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional, “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, Fernanda Montenegro e grande elenco fez 1,057 milhão de espectadores em 11 dias de exibição. “O filme segue forte, confirmando o boca a boca positivo. Aproveitando o feriado na sexta e os ótimos resultados no sábado e domingo, o público do segundo final de semana foi 31% maior que no final de semana de abertura’, comenta André Sala, vice-presidente sênior da América Latina e diretor-geral da Sony Pictures no Brasil, distribuidora do filme no país.

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família, “Ainda estou aqui” é o primeiro filme Original Globoplay, produzido por VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, em coprodução com ARTE France e Conspiração, e distribuição da Sony Pictures.

A equipe comemora o resultado da bilheteria e o resgate do público para a experiência coletiva nos cinemas de um filme “que foi feito para oferecer um reflexo do Brasil, em um momento complexo de sua história, para o público brasileiro”, completa Walter Salles.

A grande repercussão do filme nas bilheterias também se refletiu nas redes sociais, “Ainda estou aqui” entrou na lista dos 250 filmes mais bem avaliados de todos os tempos da plataforma Letterbox, ao lado de dois outros filmes brasileiros, “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”. O Letterbox é uma rede social para cinéfilos, com avaliações e resenhas de mais de 10.000 filmes. O longa também ficou em quarto lugar entre os Top 10 semanal, com uma das melhores médias de avaliação da plataforma.

Sinopse

Rio de Janeiro, início dos anos 1970. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.

Fernanda Torres, Walter Salles e Selton Mello no Festival de Veneza. Crédito: Matt Winkelmeyer/Getty Images

Walter Salles

Os primeiros documentários do cineasta brasileiro Walter Salles, “Krajcberg, o Poeta dos Vestígios” (1986) e “Socorro Nobre” (1995), ganharam prêmios em vários festivais, incluindo o Fipa d’Or de melhor documentário (França) e o prêmio do público no Festival dei Popoli. “Terra Estrangeira” (1995), codirigido por Daniela Thomas, foi selecionado para o Festival de San Sebastián e vencedor do prêmio de público no Rencontres de Cinéma de Paris. “Central do Brasil” (1998) recebeu mais de 50 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Urso de Ouro de melhor filme e o Urso de Prata de melhor atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim, além do Bafta da Academia Britânica e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

“Diários de Motocicleta” (2004) foi ganhador de mais de 20 prêmios internacionais, entre eles o Bafta de melhor filme estrangeiro e melhor trilha sonora, prêmio da Associação de Críticos de Londres, prêmio do público no Festival de San Sebastián e o Oscar® de melhor música original. Em 2008, “Linha de Passe”, codirigido por Daniela Thomas, ganha o prêmio de melhor atriz para Sandra Corveloni no Festival de Cannes. Walter Salles recebeu o prêmio Robert Bresson pelo conjunto da obra no Festival de Veneza de 2009. Em 2020, Salles recebeu o prêmio Fiaf, da Federação Internacional de Arquivos de Filmes, mais importante rede internacional de cinematecas e arquivos de filmes do mundo, pelo seu trabalho em prol da memória cinematográfica brasileira. 

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